Publicado por: . | 18 janeiro, 2022

O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES – EVANGELHO DA MANHà2022

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😘Tópico: GÊNESE NO LAR Nº489                                                                                                                                  

  📚 📜 – TEMA: O ESPIRITISMO NA SUA EXPRESSÃO MAIS SIMPLES

FONTE: 

O Espiritismo na sua expressão mais simples – Allan Kardec – II Resumo da Lei

dos Fenômenos Espíritas

👉 Facilitador: Carlos Alberto Braga Costa

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“O conhecimento de si mesmo é,

portanto, a chave do progresso individual.

(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 919)

Observações Preliminares

As pessoas estranhas ao Espiritismo, por não lhe compreenderem o objetivo nem os meios, quase sempre fazem dele uma ideia completamente falsa. O que lhes falta, sobretudo, é o conhecimento do princípio, a explicação primeira dos fenômenos. Por falta desta chave, o que veem e ouvem não tem qualquer proveito e nem mesmo lhes interessa. E fato constatado pela experiência que a simples vista ou o relato dos fenômenos não basta para convencer. Aquele mesmo que testemunha fatos capazes de o confundir, fica mais admirado que convencido; quanto mais extraordinário lhe parece o efeito, tanto mais o suspeita. Somente um estudo prévio, sério, pode levá-lo à convicção, e isto muitas vezes é suficiente para mudar inteiramente o curso de suas ideias. Em todo o caso, tal estudo é indispensável para a compreensão dos mais simples fenômenos. Na falta de uma instrução completa, bastará um resumo sucinto da lei que rege as manifestações, para que a coisa seja encarada em sua verdadeira luz pelas pessoas ainda não iniciadas. E a primeira baliza que damos na breve instrução a seguir.

Esta instrução é feita tendo em vista, sobretudo, as pessoas que nenhuma noção possuem do Espiritismo. Nos grupos ou reuniões espíritas, nos quais se encontram assistentes novatos, ela pode servir utilmente de preâmbulo às sessões, conforme as necessidades.

I – Dos Espíritos

1.O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações.

2.Os Espíritos não são, como muitas vezes se imagina, seres à parte na Criação; são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos. As almas ou Espíritos são, pois, uma só e mesma coisa; donde se segue que quem quer que creia na existência da alma, por isso mesmo crê na dos Espíritos. Negar os Espíritos seria negar a alma.

3.Em geral se faz uma ideia muito falsa do estado dos Espíritos. Eles não são, como alguns pensam, seres vagos e indefinidos, nem chamas, como fogos-fátuos, nem fantasmas, como nos contos de aparições. São seres semelhantes a nós, possuindo um corpo como o nosso, mas fluídico e invisível em estado normal.

4.Quando a alma está unida ao corpo durante a vida, tem um envoltório duplo: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo físico; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma ao corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações que este experimenta.

A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem. A alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado Espírito.

5.A morte é a destruição do invólucro corporal. A alma o abandona como quem deixa uma roupa usada, ou como a borboleta, que deixa a sua crisálida; mas conserva o seu corpo fluídico, ou perispírito.

A morte do corpo liberta o Espírito do envoltório que o prendia à Terra e o fazia sofrer. Uma vez livre desse fardo, tem apenas o seu corpo etéreo, que lhe faculta percorrer o espaço e transpor distâncias com a rapidez do pensamento.

6.Os Espíritos povoam o espaço. Constituem o mundo invisível que nos rodeia, em meio do qual vivemos, e com o qual estamos em contato incessante.

7.Os Espíritos possuem todas as percepções que tinham na Terra, porém em grau mais elevado, porque suas faculdades não são amortecidas pela matéria; têm sensações que nos são desconhecidas; veem e ouvem coisas que os nossos sentidos limitados não nos permitem ver nem ouvir. Para eles não há escuridão, salvo para aqueles cuja punição é ficarem temporariamente nas trevas. Repercutindo nos Espíritos todos os nossos pensamentos, eles os leem como num livro aberto, de sorte que aquilo que podíamos ocultar a alguém durante a vida, não o podemos mais, desde o momento em que nos tornamos Espíritos.

8.Os Espíritos conservam as afeições sérias que tinham na Terra. Sentem prazerem buscar aqueles a quem amaram, sobretudo quando atraídos pelo pensamento e pelos sentimentos afetuosos que lhes consagram, ao passo que são indiferentes para os que só lhes votam indiferença.

9.Uma ideia mais ou menos geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíritos, apenas porque estão desprendidos da matéria, devem saber tudo e possuir a soberana sabedoria. Isto é um erro grave.

Não sendo os Espíritos mais que as almas dos homens, não adquiriram a perfeição ao deixarem o seu invólucro terrestre. O progresso do Espírito só se realiza com o tempo e não é senão aos poucos que ele se despoja de suas imperfeições e adquire os conhecimentos que lhe faltam. Seria igualmente ilógico admitir que o Espírito de um selvagem, ou de um criminoso, de repente se tornasse culto e virtuoso, como seria contrário à justiça de Deus imaginar que aquele permanecesse em perpétua inferioridade.

Assim como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de malvadez, também os há entre os Espíritos. Existem os que são levianos e brincalhões; os que são mentirosos, velhacos, hipócritas, maus e vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber em grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a considerar, pois explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem. É sobretudo em distingui-los que nos devemos empenhar. (O Livro dos Espíritos, nº 100,”Escala Espírita”. – O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV.)

(KARDEC, Allan. O Espiritismo na sua expressão mais simples.)


Respostas

  1. O conhecimento e o estudo são essenciais para o nosso aprimoramento e a nossa evolução! Graças a DEUS!


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