Publicado por: . | 15 abril, 2024

PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

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TV GÊNESE/FEEAK

Apresenta: 📡📲

*GÊNESE NO LAR 1020*

⌚ Hora 06:37h_ 15/04/2024 -Segunda-feira

Fonte:

Mateus, 25:1-13

Parábolas Evangélicas à luz do Espiritismo – R Caligaris

👉 Facilitador: Carlos Alberto Braga Costa

A Parábola Das Dez Virgens

  (Mateus 25:1-13)

1 ENTÃO, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.

2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes.

3 As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo;

4 no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.

5 E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram.

6 Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!

7 Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas

.

8 E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.

9 Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o.

10 E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta.

11 Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!

12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.

13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

(Mt 25:1-13)

As dez virgens, nesta parábola, simbolizam aquelas criaturas que procuram resguardar-se das corrupções do mundo.

Mas, há virgens e virgens.

As cinco néscias representam os que se preocupam apenas em fugir ao pecado.

Passam a vida impondo-se severa disciplina, evitando tudo aquilo que os possa macular, certos de que isto seja o bastante para assegurar-lhes um lugarzinho no reino de Deus.

Esquecem-se, todavia, de que a pureza sem o complemento da bondade é qual uma candeia mal provida, que, no meio da noite, não dá mais luz, deixando seus portadores mergulhados na mais densa escuridão.

Já as virgens prudentes, retratam  que, além dos cuidados que tomam para se manterem incorruptíveis, tratam também de prover-se do azeite, isto é, das virtudes ativas, que se manifestam em boas obras em favor do próximo.

E, com a posse do precioso combustível, que se converte em luz, garantem a iluminação de seus passos no caminho que os há de conduzir à realização espiritual, à união com o Cristo.

A chegada do noivo, como facilmente se deduz, é a era de paz, alegria e felicidade que a Terra desfrutará num futuro próximo, quando, após sofrer grandes transformações, será devidamente expurgada para tornar-se a morada de espíritos de boa vontade, que aqui implantarão uma nova civilização, verdadeiramente cristã, baseada no Amor e na Fraternidade Universal.

A recusa das virgens prudentes em darem do seu azeite às virgens néscias, significa claramente que as virtudes são intransferíveis, devendo cada qual cultivá-las com seus recursos pessoais.

É preciso, portanto, “vigiar”, ou seja, trabalhar com afinco e sem esmorecimento pelo próprio aperfeiçoamento, para que mereçamos participar dessa nova fase evolutiva do orbe terráqueo.

Se descurarmos desse dever, deixando para a última hora as diligências desta ordem, ou imaginando, idiotamente, que outrem, os profissionais da religião, possam suprir nossas deficiências espirituais, sem qualquer esforço de nossa parte, sucederá que, no momento cri tico, ver-nos-emos desprovidos do “azeite” de que fala a parábola, e, enquanto o formos procurar com os “mercadores”, o ciclo se fechará, surpreendendo-nos de fora, o que equivale a dizer, relegados a planos inferiores, onde haverá “choro e ranger de dentes.”

Então, será inútil clamar: “Senhor, Senhor, abre-nos a porta”, porque o Cristo nos responderá:

“Não vos conheço.”

Nem poderia ser de outra forma, porquanto data de dois mil anos esta advertência evangélica:

“Nem todos os que dizem:

Senhor! Senhor!

entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

Rodolfo Calligaris


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